Deixaram uma mulher morrer na prisão, em profunda agonia

Deixaram uma mulher morrer na prisão, em profunda agonia.
Morrer numa prisão portuguesa por falta de tratamento médico não devia ser possível. Mas parece que acontece. O que se passou com a morte de Susan Clarke indicia negligência na assistência médica no sistema prisional português. Susan Clarke estava condenada a oito anos de prisão. Detida em dezembro de 2018, julgada e condenada no início de 2019, morreu dois anos depois.
As notícias sobre a morte desta senhora, reclusa no Hospital Prisional S. João de Deus, em Caxias, falam de cancro na mama como causa da morte. Mas testemunhas afirmam que Susan Clarke terá morrido de um cancro na garganta que nunca foi tratado.
Recorte de notícia do Correio da Manhã de 17 de outubro de 2021